Completar 4 décadas de
vivencia é para mim exatamente uma catarse.
Quando completei 30 anos, senti
perturbação balzaquiana, muitos foram os questionamentos, que no decorrer do
tempo foram amenizados e não mais gera dor, neste ciclo novas inquietudes surgem,
não é tranquilo, porém, me remete a uma análise sobre a maturidade.
Aprendo que quando estamos diante
de um dilema, seja, emocional, físico e até financeiro, nosso sentido se limita
a olhar bem de perto o problema, diminuindo assim a amplitude que nos priva da
maturidade que exige uma ampla visão sobre as questões.
Graças a complacência do
tempo, temos neste período a oportunidade de remeter nosso olhar para o íntimo
de nosso ser com propósito de se destruir e reconstruir as ideias. O isolamento
e o silêncio são indispensáveis neste processo, porque propiciam condições para
se ouvir e se sentir.
Este exercício não significa
que todas as questões serão reavaliadas ou modificadas, pois existe a limitação
humana que é natural e não deve ser vista como fraqueza, mais sim como algo
ainda a maturar.
Não existe maturidade de fora
para dentro, a fonte da maturidade está no íntimo de cada um, quando olhamos o
mundo e as pessoas de dentro para fora, conseguimos ver aquilo que somos nos
outros. Uma pessoa pessimista ou negativa olhara para o futuro ou para os
outros com pessimismo e negatividade, já uma pessoa que confia em si e acredita
no bem, será capaz de confiar em alguém e verá bondade no outro.
Acreditar nos ciclos e aceitar
as transformações com olhar analítico, revendo cada inquietude de forma ampla,
é um sinal de maturidade, assim quero estar.
Abraço fraterno
Marco
Antonio de Souza 25/11/2016
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