quinta-feira, 24 de novembro de 2016






    

     Completar 4 décadas de vivencia é para mim exatamente uma catarse. 
     
     Quando completei 30 anos, senti perturbação balzaquiana, muitos foram os questionamentos, que no decorrer do tempo foram amenizados e não mais gera dor, neste ciclo novas inquietudes surgem, não é tranquilo, porém, me remete a uma análise sobre a maturidade.
    
     Aprendo que quando estamos diante de um dilema, seja, emocional, físico e até financeiro, nosso sentido se limita a olhar bem de perto o problema, diminuindo assim a amplitude que nos priva da maturidade que exige uma ampla visão sobre as questões.

      Graças a complacência do tempo, temos neste período a oportunidade de remeter nosso olhar para o íntimo de nosso ser com propósito de se destruir e reconstruir as ideias. O isolamento e o silêncio são indispensáveis neste processo, porque propiciam condições para se ouvir e se sentir.

        Este exercício não significa que todas as questões serão reavaliadas ou modificadas, pois existe a limitação humana que é natural e não deve ser vista como fraqueza, mais sim como algo ainda a maturar.

       Não existe maturidade de fora para dentro, a fonte da maturidade está no íntimo de cada um, quando olhamos o mundo e as pessoas de dentro para fora, conseguimos ver aquilo que somos nos outros. Uma pessoa pessimista ou negativa olhara para o futuro ou para os outros com pessimismo e negatividade, já uma pessoa que confia em si e acredita no bem, será capaz de confiar em alguém e verá bondade no outro.

      Acreditar nos ciclos e aceitar as transformações com olhar analítico, revendo cada inquietude de forma ampla, é um sinal de maturidade, assim quero estar.


                                                                             Abraço fraterno

                                                           Marco Antonio de Souza 25/11/2016

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